O desempenho, no entanto, ficou bem abaixo do esperado. Inicialmente, a companhia acreditava que a entrada na bolsa poderia elevar seu valor de mercado para US$ 100 bilhões. Ao final do pregão, ela foi avaliada em “apenas” US$ 53,3 bilhões.

Isso porque a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) levantou somente US$ 4,7 bilhões. As ações começaram a ser vendidas a 16,54 dólares de Hong Kong (HK$). Pouco tempo depois, caíram para HK$ 16,02 e, em seguida, se recuperaram para HK$ 16,98. Elas fecharam o dia em HK$ 16,80 (R$ 8,30 na conversão direta), abaixo do preço de tabela inicial de HK$ 17 (R$ 8,40). Em uma cerimônia antes da abertura da bolsa, o CEO da Xiaomi, Lei Jun, disse que os mercados globais estão em “fluxo constante” por conta da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Porém, o executivo disse que o cenário não reduz a confiança na empresa. “Ainda que as condições estejam longe das ideais, acreditamos que uma grande empresa ainda pode enfrentar o desafio e se diferenciar”, disse. Para isso, a empresa busca aumentar suas receitas de duas formas. Uma delas está baseada na oferta de serviços. Atualmente, a venda de dispositivos da Xiaomi tem uma margem de lucro de apenas 5%. Por isso, planos de internet e streaming de vídeo são apontados como alguns dos meios para aumentar os ganhos. A Xiaomi tamém trabalha em um plano de expansão internacional. Recentemente, ela se tornou a principal marca de smartphones na Índia. A companhia passou a vender seus dispositivos na Europa há alguns meses, e tem planos de levá-los para os Estados Unidos em 2019. Caso os planos sejam bem-sucedidos, os investidores deverão aumentar a confiança na empresa, que registrou prejuízo de quase US$ 7 bilhões em 2017. Com informações: Reuters, TechCrunch.

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