Entre abril e junho deste ano, o Uber realizou 150% mais corridas que no mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a receita líquida dobrou para US$ 1,75 bilhão.

A empresa ainda não tem lucro, mas está conseguindo reduzir seus enormes prejuízos. Ela teve perdas de US$ 645 milhões no segundo trimestre, queda de 14% em relação ao ano passado. A parte mais preocupante: as reservas financeiras do Uber caíram de US$ 7,2 bilhões para US$ 6,6 bilhões. Talvez pareça pouco, mas segundo o VentureBeat, isso significa que a empresa está queimando mais de US$ 2 bilhões por ano — se ela não conseguir ter lucros, ou se não conseguir mais investidores, isso será um problema. Para ter lucro, há basicamente dois caminhos: reduzindo custos, ou aumentando os preços. Segundo a Reuters, para cada dólar que o Uber gasta, os usuários pagam só 41 centavos. Trata-se de um subsídio que não deve durar para sempre. Em Hong Kong, o Uber recentemente aumentou a tarifa mínima em 80% para HK$ 40, contra o mínimo de HK$ 24 para táxis. Isso deixou a empresa menos competitiva para corridas curtas, mas ela ainda é mais barata para distâncias maiores. E a pressão por lucros deve aumentar, já que o Uber está preparando uma estreia na bolsa de valores. A empresa está melhorando sua estrutura interna, promovendo sete executivos para posições de vice-presidência; e segue na busca por um novo CEO. Com informações: Axios, VentureBeat.

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