Celular roubado? Como bloquear o IMEI do aparelho na operadoraComo descobrir o IMEI de um celular (mesmo depois de roubado)

Este é o maior patamar para roubos de celulares no Rio desde 2003, quando o Instituto de Segurança Pública começou a reunir os dados em uma série histórica. Desde 2012, quando o estado registrou 4.362 ocorrências, o número de roubos de celulares cresce ano a ano.

Com a nova alta, a situação ficou ainda mais alarmante. Em média, o estado apresenta mais de 72 roubos de celulares por dia. A cada hora, 3 aparelhos são roubados. Com 14.631 casos, a região metropolitana da capital fluminense concentra mais da metade dos roubos. O mês de outubro foi o pior de 2018, com 2.482 roubos de celulares. O período já é o terceiro com mais ocorrências desde o início da série histórica, ficando atrás apenas de abril e maio de 2017, com 2.520 e 2.548 ocorrências, respectivamente. O Mobile Time lembra que a comparação entre os dois últimos anos seria diferente não fosse a greve da Polícia Civil feita no início de 2017. Os números do período da paralisação caíram consideravelmente e podem ser explicados por uma subnotificação de crimes.

Furto de celulares segue estável

Enquanto os roubos aumentaram, a quantidade de furtos de celulares ficou no mesmo nível de 2017. Ao contrário do roubo, o furto ocorre quando o criminoso não estabelece contato com o dono do bem. Em 2018, o Rio teve 15.717 ocorrências do crime, 0,6% a mais do que o registrado um ano antes. O estado registrou a maior quantidade de furtos de celulares do ano no mês de fevereiro. Foram 1.578 ocorrências. O número ainda é alto, mas está bem abaixo do recorde de 2.215 furtos de março de 2011. Os índices do Rio de Janeiro indicam que o bloqueio do IMEI, um meio importante para desencorajar roubos e furtos de celulares ainda não é conhecido por todos. A solução, que tem sido levada para mais estados nos últimos anos, tem convivido, na verdade, com um aumento dos crimes.

Rio de Janeiro bate recorde de roubo de celulares em 2018   Tecnoblog - 9