É quase como se o mouse tivesse bateria “infinita”, pois a recarga é feita por uma tecnologia de indução proprietária também batizada como HyperFlux. Com isso, basta manter o mouse o tempo todo sobre o mousepad. O Firefly HyperFlux gera um campo magnético que alimenta constantemente o dispositivo. Por dispensar baterias convencionais, o Mamba HyperFlux acaba sendo mais leve que os mouses sem fio atuais: ele pesa apenas 96 gramas. Esse detalhe deve trazer um pouco mais de conforto ao usuário. De acordo com o Tom’s Guide, o dispositivo mantém uma carga mínima que evita seu desligamento repentino se você tirá-lo do mousepad por alguns instantes.

É necessário ligar o Firefly HyperFlux à uma fonte de energia, é claro. Mas, se por algum motivo não for possível usá-lo, você tem a opção de conectar o mouse ao computador via cabo — a embalagem do produto traz uma unidade de 2,1 metros. A proposta não é nova. Logitech e Corsair estão entre as marcas que já apresentaram mousepads que recarregam o mouse durante o uso. Porém, a preocupação com os detalhes dá a impressão de que a Razer levou a ideia mais a fundo.

Além de cuidar da alimentação elétrica, o mousepad traz duas superfícies. Uma, mais rígida, é apropriada para jogos que exigem movimentos rápidos, como Dota 2. A outra, de tecido, é mais indicada para games de precisão, como Overwatch. O Mamba HyperFlux não fica para trás nas especificações: o mouse tem sensor óptico de 16.000 dpi e nove botões programáveis, por exemplo. Só não ia ser barato, né? Nos Estados Unidos, o kit com o Mamba HyperFlux e o Firefly HyperFlux será vendido a partir de março com preço sugerido de US$ 249.

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