Meditação pode ajudar a reduzir sintomas da síndrome de BurnoutQuanto exercício físico deve ser feito para compensar um dia de sedentarismo?

Conforme apontam os autores do estudo, a incorporação de ioga à rotina reduziu a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de melhorar o risco cardiovascular em 10 anos. Para chegar a essa descoberta, o grupo analisou 60 pessoas com pressão alta e síndrome metabólica. Durante o programa de exercícios, que durou aproximadamente três meses, os participantes foram divididos em 2 grupos, que realizaram 15 minutos de ioga ou alongamento, além de 30 minutos de treinamento aeróbico 5 vezes por semana. Após três meses, os pesquisadores notaram diminuição da pressão arterial e frequência cardíaca em ambos os grupos. No entanto, a pressão arterial teve uma redução mais notável nos que praticaram ioga, em comparação com os que fizeram alongamento. Os pesquisadores afirmam que o grupo de ioga ficou estável no começo, mas, depois de três meses, mostrou avanços anti-hipertensivos em relação ao outro grupo. Embora tenha sido demonstrado que a ioga beneficia pacientes hipertensos, a causa exata desse efeito positivo não é totalmente compreendida. “O estudo fornece evidências para uma opção adicional de terapia não farmacológica para redução do risco cardiovascular e controle da pressão arterial em pacientes com pressão alta, no contexto de um programa de exercícios”, afirmam os pesquisadores. A recomendação dos autores é que os pacientes tentem praticar exercícios e busquem alívio do estresse para o controle da hipertensão e das doenças cardiovasculares. A conclusão é que praticar ioga pode ser mais benéfico como complemento da rotina de exercícios aeróbicos, quando comparado ao alongamento muscular. Fonte: Canadian Journal of Cardiology via Science Daily