Praticamente todos os smartphones com Android fazem coleta de dados. Mas, de acordo com a análise de um especialista chamado Chris Moore, o OxygenOS — um Android com interface e recursos próprios da OnePlus, basicamente — captura informações como IMEI, número de telefone, endereços MAC, nomes de redes Wi-Fi, frequência de desbloqueio de tela, informações sobre aplicativos ativos e por aí vai. A coleta realizada por Google e fabricantes considera apenas dados anônimos, ou seja, que não permitem que usuários sejam identificados após uma análise (ou pelo menos é assim que deveria ser). No caso da OnePlus, porém, o problema é bem mais embaixo: o cruzamento de informações muito particulares, como IMEI e número de telefone, pode permitir que uma pessoa seja identificada e rastreada com relativa facilidade. No fórum oficial da OnePlus, Pei repetiu o discurso que a companhia havia mandado à imprensa a respeito do assunto, ou seja, afirmou que os dados coletados são enviados a um servidor de maneira segura e que há dois fluxos de coleta: um inclui estatísticas de uso para ajudar na otimização do software; outro possui informações sobre o dispositivo que auxiliam no suporte pós-venda. Mas, diante da preocupação que o assunto gerou, Pei teve que anunciar mudanças. Até o final do mês, o assistente de configuração do OxygenOS informará com mais clareza que o programa de experiência do usuário coletará dados de uso quando for ativado. Além disso, números de telefone, endereços MAC e dados de redes Wi-Fi não serão mais capturados. Como que para dizer que a OnePlus nunca teve intenção de espionar seus usuários ou faturar com a venda de dados, Carl Pei encerrou a sua mensagem enfatizando que a coleta de dados sempre visou melhorar o atendimento aos usuários, razão pela qual as informações nunca foram compartilhadas com terceiros. Com informações: The Verge

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