Com dívidas que ultrapassaram R$ 65,9 bilhões e mais de 65 mil credores, o processo de recuperação judicial da Oi chegou a ser o maior da história do Brasil — o Grupo Odebrecht conquistou o pódio em 2019, com débitos de R$ 98 bilhões. Com presença em 5.570 municípios brasileiros, a Oi é (ou era) a única operadora fixa com presença em diversas cidades do interior do país. Com redes adquiridas na privatização de teles estatais, uma possível falência da Oi causaria impactos em todo o Brasil — mesmo para clientes de outras companhias, que muitas vezes dependem da Oi para algum tipo de tráfego. Apesar do fim da recuperação judicial, a Oi ainda possui dívidas. Em setembro, a operadora acumulava débitos de R$ 21,9 bilhões. Durante o plano de recuperação judicial, vários credores tiveram a dívida convertida em participação acionária.

Venda da Oi Móvel e foco na fibra marca recuperação da Oi

A saída da recuperação judicial foi possível após a Oi colocar em prática seu plano de recuperação, aprovado em 2017. Desde então, a tele passou por mudanças estratégicas que ditaram o rumo da companhia. Dentre os principais destaques, a Oi estabeleceu o foco em internet por fibra óptica e vendeu a operação de telefonia móvel para Claro, TIM e Vivo. Além disso, a operadora apostou na separação dos ativos de fibra, criando a companhia neutra V.tal cujo controle foi vendido para um fundo do banco BTG Pactual. A reestruturação da Oi também resultou na venda de outros ativos, como torres, datacenters e sua base de clientes de TV para a Sky. Isso também refletiu no corte de mão de obra: em 2020, a operadora anunciou um plano de demissão voluntária para reduzir 15% do quadro de funcionários; novos cortes tornaram a acontecer em 2021, com desligamento de 11% dos colaboradores. Com informações: Poder360, Teletime

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