Magalu vende 100 mil cervejas e 20 mil kits de camiseta na Black FridayCompra Junto Magalu: conheça o sistema compras em grupo com descontos exclusivos

Os marketplaces, no geral, são percebidos como tecnológicos para oferecer a melhor experiência de compra. Segundo o estudo, a Americanas lidera devido ao pioneirismo e investimento em tecnologias para integrar o ambiente físico do digital. Já o Magalu aparece em segundo lugar, se destacando na transição de canais com marketplace, sua ampla gama de produtos e a comunicação constante de sua proposta de valor. Edmar Bulla, CEO e fundador da Croma, explica que a pandemia acelerou o processo de desenvolvimento tecnológico no comércio eletrônico brasileiro, mas não criou novos padrões. “Há quase 10 anos mapeamos o comportamento do brasileiro em relação às tecnologias para fazer suas compras. É possível dizer que os padrões comportamentais têm sido coerentes ao longo dos anos. (…) Hoje o brasileiro é ainda mais maduro tecnologicamente e exigente sobre autonomia e ganho de tempo, especialmente em relação aos meios de pagamentos”, explica o executivo.

Marcas com aplicativos têm maior relevância

O estudo revela que as marcas com aplicativos são as que tiveram maior relevância entre os consumidores. Uma das razões é a praticidade que os apps oferecem, ao organizar e agilizar pedidos — significando mais comodidade e agilidade no processo de compra. Além disso, a adoção dos pagamentos por aproximação, carteiras digitais e QR Code, reforçam o desejo de uma aquisição sem atritos e mais fluida. O relatório Mobile App Trends 2022, realizado pela plataforma de analytics mobile Adjust, aponta que as instalações de aplicativos de e-commerce cresceram 14% em 2021, somente na América Latina — superando a média global de 12%. Diante deste contexto, esses dados reforçam as tendências futuras para o mercado de comércio eletrônico. “O estudo aponta que, pela primeira vez, de fato, podemos começar a falar de omnicanalidade no varejo brasileiro. Marcas, lojas e shoppers estão mais maduros e realizando transições entre o digital e o analógico de maneira mais natural e funcional. O varejo está acompanhando melhor os comportamentos conectados das pessoas em outros setores e da vida cotidiana. A pandemia, claro, foi catalisadora desse movimento. E estou certo de que não haverá mais espaço para soluções que não tenham finalidade clara”, conclui Bulla.