O que explica uma fase tão ruim? Uma combinação de fatores. Podemos começar com falhas estratégicas: o LG G6 conseguiu cumprir a missão de superar o fracasso do modular G5, mas é um topo de linha tecnicamente inferior ao Galaxy S8, por exemplo, mesmo estando na mesma faixa de preço. O resultado é que o modelo não empolgou e, consequentemente, vende menos do que o rival. A situação é mais preocupante nos segmentos de smartphones básicos e intermediários. A LG tem grande participação nessas categorias, mas está vendo a suas vendas caírem graças, em parte, à presença cada vez maior de marcas chinesas que produzem aparelhos de baixo custo. Os números são prova disso. A LG Mobile comercializou 13,7 milhões de aparelho no terceiro trimestre de 2017, contra 13,9 milhões no mesmo período do ano passado. O prejuízo diminuiu em 13%, mas continua alto: US$ 331 milhões. Nos últimos meses, a LG Mobile só teve lucro no primeiro trimestre do ano. Porém, para o porte da companhia, não foi algo expressivo: US$ 3,2 milhões. Essa história só não tem desfecho dramático porque as demais divisões da LG tiveram resultados positivos. Juntas, elas fecharam o terceiro trimestre com lucro operacional de US$ 456 milhões, número 15% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. No curto prazo, a LG Mobile deve se focar nas vendas do LG V30 para diminuir os prejuízos. Mas, para 2018, a divisão precisará rever toda a sua estratégia se quiser encerrar o ano no azul, mesmo que isso implique em decisões drásticas. A Sony, por exemplo, também vinha amargando prejuízos, mas conseguiu estancar o sangramento nas contas depois de enxugar a sua divisão de smartphones. Com informações: TechCrunch

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