Gêmeos do Facebook agora têm US$ 1 bilhão cada em bitcoinO que é bitcoin? [como comprar e acompanhar a cotação]

O primeiro diretor de tecnologia da Ripple, empresa responsável pela criptomoeda homônima (XRP), contou em entrevista ao The New York Times que em 2011 recebeu 7.002 bitcoins, os quais ele guardou em uma carteira digital cuja chave foi armazenada no aparelho de segurança IronKey. Thomas já tentou 8 vezes adivinhar a senha e falhou; mais dois erros e ele perderá definitivamente o acesso, e com isso sua fortuna. Essa senha foi anotada em um papel que há muitos anos o programador perdeu. “Eu simplesmente ficava deitado na cama e pensava a respeito”, disse Thomas. “Então, eu ia para o computador com alguma estratégia nova, e não funcionava, e eu ficava desesperado novamente.”

Criptomoedas fazem usuário ser “próprio banco”

Um dos fundamentos tecnológicos por trás de moedas digitais descentralizadas como o bitcoin é transformar o usuário no administrador total do seu dinheiro, mas isso também vem com responsabilidades extras. Segundo Thomas, “a razão de termos bancos é que não queremos lidar com todas as coisas que eles fazem”. Utilizar empresas que mediam criptoativos e seus compradores hoje em dia é algo muito mais seguro e acessível do que em 2011. Bancos e carteiras digitais como o PayPal podem fornecer ao usuário serviços de lembrete ou redefinição de senhas. Dez anos atrás, Thomas utilizou o próprio sistema do bitcoin, que permite que qualquer pessoa crie uma carteira sem ter que se registrar em uma instituição financeira ou passar por qualquer tipo de verificação de identidade. Por mais que o programador esteja hoje em uma situação complicada envolvendo seus bitcoins, Thomas já teve muitos ganhos em criptoativos ao longo de sua carreira. Ele ingressou em 2012 na empresa ainda iniciante no setor de criptomoedas Ripple, desenvolvedora da XRP, moeda que hoje se valorizou muito. Se tornando seu primeiro diretor de tecnologia, ele foi bem recompensado pelo ativo digital.

Bitcoins ainda podem ser salvos

Por mais que Stefan Thomas tenha perdido sua senha do IronKey, ele confiou o dispositivo a uma “instalação segura” não especificada. O programador espera que criptógrafos descubram ao longo dos anos uma maneira para quebrar combinações muito complexas. Ele também conta ao jornal que manter a distância do aparelho o ajuda a pensar menos sobre isso. “Cheguei a um ponto em que disse a mim mesmo: deixe para lá, apenas pela sua saúde mental”. Com informações: The New York Times

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