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Para o Google, o negócio é importante porque deve ajudar, por exemplo, a companhia a enfrentar a Apple no mercado de smartwatches e outros wearables, que cresce à medida que as pessoas se interessam mais em monitorar atividades físicas e parâmetros de bem-estar. Mas, para o DOJ, a compra da Fitbit pode permitir ao Google acumular mais dados sensíveis sobre usuários, inclusive informações confidenciais de saúde. De fato, a quantidade de dados que a companhia passa a ter acesso não é inexpressiva: estima-se que a plataforma da Fitbit registre atualmente 28 milhões de usuários ativos no mundo todo, resultado dos mais de 100 milhões de dispositivos que a marca já vendeu. Não é por acaso que a União Europeia manifestou preocupação com o negócio uma semana após a aquisição ter sido anunciada.

Mas essa é só uma parte do problema que o Google poderá enfrentar. O governo dos Estados Unidos iniciou há alguns meses uma extensa investigação antimonopólio relacionada às gigantes de tecnologia do país. Sem nenhuma surpresa, o Google é uma das companhias que estão na mira. Toda aquisição desse porte precisa passar pela aprovação de órgãos reguladores, mas como o Google já está sob investigação antitruste, a compra da Fitbit poderá ser submetida a uma análise ainda mais rigorosa: na maioria das vezes, cabe à Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) cuidar do assunto, mas o DOJ também analisará a fusão. Se o negócio passar ileso pelo escrutínio dos reguladores, a compra da Fitbit pelo Google será concluída em 2020. Com informações: New York Post, Reuters.

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