Estresse sofrido por grávidas na pandemia afeta cérebro de bebêsOssos podem carregar sinais de que uma mulher já teve filhos, segundo cientistas

Não é de hoje que a comunidade científica vem se concentrando em pesquisas sobre as mudanças cerebrais associadas às experiências maternas, e esse tipo de estudo revela os mecanismos neurais subjacentes às mudanças adaptativas e às doenças mentais perinatais. No caso, esse estudo recente — que contou com a participação de camundongos — aponta que fatores que regulam a expressão gênica em redes de aprendizagem e memória podem mediar efeitos de longo prazo da experiência materna no cérebro. Conforme aponta a pesquisa, a coordenação da atividade nas regiões cerebrais implicadas no humor pode ser a verdadeira responsável pelos efeitos antidepressivos de longo prazo. “As descobertas da neurociência apresentadas abordam diferentes aspectos da transição para a maternidade em vários níveis de investigação e em áreas cerebrais variadas. Essas investigações sobre o cérebro materno fornecem informações importantes sobre a neurociência da paternidade e têm implicações para direcionar e tratar doenças mentais perinatais”, sugerem os autores. A ideia dos autores por trás do estudo é, no futuro, poder ajudar as gestantes, uma vez que das cerca de 3,5 milhões de pessoas que dão à luz a cada ano nos Estados Unidos, aproximadamente 20% serão afetadas por condições de saúde mental, como depressão e ansiedade. Fonte: News Medical