A informação foi divulgada pelo Mandaê, serviço que recolhe encomendas no endereço do cliente e as envia por meio de transportadoras, incluindo os Correios. O e-Sedex, que estava disponível apenas para parceiros comerciais, será excluído dos contratos até 31 de dezembro de 2016. A partir de 2017, o e-Sedex não será mais aceito nas agências dos Correios, mesmo para encomendas cadastradas previamente em PLP (Pré-Lista de Postagem), como as do MercadoLivre. O e-Sedex tinha área de cobertura restrita a algumas cidades e o mesmo prazo de entrega do Sedex convencional, mas o frete era mais barato. Ao jornal O Globo, o presidente dos Correios, Guilherme Campos Júnior, afirmou que a medida tem a ver com custos: “O e-Sedex tem preço de PAC e qualidade de Sedex. Isso é ter a liberdade de ser solteiro com o conforto de casado”. Os Correios tiveram prejuízo de R$ 2,1 bilhões em 2015, mesmo detendo o monopólio na entrega de cartas.

Embora várias lojas online também enviem pedidos por transportadoras privadas, o e-Sedex ainda é muito popular: a modalidade responde por 30% do faturamento das lojas franqueadas dos Correios. Segundo o jornal O Globo, os franqueados preveem queda de receitas e prometeram entrar na Justiça para que o e-Sedex continue sendo oferecido pelos Correios.

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