Nvidia anuncia GeForce RTX 2060 e leva série RTX aos notebooksAMD confirma terceira geração de processadores Ryzen

Nas palavras do executivo, a Radeon VII tem desempenho ruim e não há nada de inovador nela. É uma referência à ausência na placa da AMD de duas características que marcam a GeForce RTX 2080 e outras GPUs recentes da Nvidia: o suporte ao ray tracing e ao DLSS. Essencialmente, o ray tracing (traçado de raios) consiste em uma técnica que imita raios de luz do “mundo real” para gerar gráficos mais convincentes. Já o DLSS (Deep Learning Super-Sampling) é uma técnica de renderização que usa núcleos Tensor e aprendizagem profunda para dar contornos mais definidos aos objetos. Com a sua tecnologia de 7 nanômetros e os 16 GB de memória, a AMD diz que a Radeon VII pode alcançar ou mesmo bater o desempenho da GeForce RTX 2080 em jogos como Far Cry 5 e Battlefield V. Huang não concorda: o chefão na Nvidia declarou que, com ray tracing e DLSS ativados, a RTX 2080 vai “esmagar” a nova Radeon. “É um lançamento estranho, talvez eles tenham pensado nisso [em anunciar a Radeon VII] nesta manhã”, disse o executivo à imprensa em tom provocativo. Lisa Su, CEO da AMD, foi procurada para comentar as declarações de Jensen Huang, mas preferiu manter uma postura polida. “Eu diria que ele não a testou [a Radeon VII]”, disse. Ela comentou, porém, que o ray tracing é um assunto importante e que a AMD dará mais detalhes sobre os seus planos para a técnica no decorrer do ano. As provocações não terminaram aí. Jensen Huang também soltou críticas com relação ao FreeSync, tecnologia da AMD que sincroniza a taxa de atualização do monitor com a placa de vídeo. Esse ponto precisa ser contextualizado: recentemente, a Nvidia anunciou a decisão de permitir que usuários de placas GeForce utilizem o padrão G-Sync (que tem o mesmo propósito da tecnologia da AMD) com monitores compatíveis com FreeSync ou Vesa Adaptive Sync. Como o FreeSync é mais comum nos monitores do que o G-Sync, a decisão foi vista como um reconhecimento por parte da Nvidia de que o FreeSync “venceu”. Mas Huang não pensa assim. Ele disse que a sua companhia nunca competiu com a AMD nesse quesito porque o FreeSync não funciona, nem com placas Radeon. Muito provavelmente, a declaração é uma alusão ao teste de compatibilidade que a Nvidia fez com 400 monitores FreeSync. Nesse procedimento, apenas 12 modelos teriam acionado o G-Sync automaticamente. Novamente, Lisa Su preferiu não morder a isca. A CEO da AMD simplesmente apoiou a decisão da Nvidia de compatibilizar as suas placas: “acreditamos em um ecossistema aberto, esse tem sido o nosso lema”. Com informações: Gizmodo, PCWorld, Tom’s Hardware.

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