WhatsApp expande recurso que oculta “visto por último” para certas pessoasWhatsApp em 2022: os recursos já lançados e as novidades que estão por vir

As Comunidades do WhatsApp foram lançadas globalmente pela Meta (ex-Facebook) na última quinta-feira (14). Atualmente, os grupos do app de mensagens possuem um limite de 256 usuários, mas o novo recurso traria a possibilidade de unir milhares de pessoas, como estudantes e colegas de uma mesma empresa, para tratar de um assunto comum. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral entende que a função do aplicativo de mensagens poderia prejudicar o processo eleitoral se usada para a disseminação de fake news ao longo de 2022.

WhatsApp não lançará Comunidades antes das eleições

Por isso, o mensageiro se comprometeu em não realizar mudanças estruturais até a conclusão do segundo turno das eleições em outubro. O presidente, no entanto, criticou a medida e chegou a afirmar que iria barrar o acordo durante uma motociata em São Paulo na semana passada. Em entrevista à CNN Brasil, Jair Bolsonaro disse que o governo federal deverá agendar uma reunião com representantes do WhatsApp no Brasil para discutir a matéria, insistindo que a medida interfere na “liberdade de expressão”. “Já conversei com o Fábio Faria (Ministro das Comunicações), ele vai conversar com o representante do WhatsApp aqui no Brasil para explicar (o acordo)… se ele (WhatsApp) pode fazer um acordo com o TSE, pode fazer comigo também, por que não?”, disse Bolsonaro à CNN neste último sábado. Um dia antes, na sexta-feira, o presidente afirmou durante uma motociata em São Paulo que barraria o acordo entre o mensageiro e o TSE, mas não especificou como faria isso. Afinal, o governo federal não possui poderes para interferir diretamente na questão, que envolve apenas o Tribunal e a Meta, uma empresa privada americana. Durante o ato, o líder do Executivo também caracterizou o acordo entre o WhatsApp e o TSE como uma afronta à “liberdade de expressão”. Á CNN, o político questionou: “agora, por que apenas para o Brasil o disparo em grupo poderá ser realizado depois das eleições? Depois das eleições não vai ter mais fake news?”

Telegram também foi cobrado por combate a fake news

O WhatsApp não é o único aplicativo de mensagens negociando com o Tribunal Superior Eleitoral. Durante o ano de eleições, as autoridades brasileiras estão buscando o auxílio e cooperação dos mensageiros para combater a disseminação de fake news, evitando assim interferências no processo eleitoral. O Telegram também está na mira do TSE para garantir que as normas estabelecidas para as eleições de 2022 sejam cumpridas. No entanto, o caso do mensageiro de origem russa tem sido turbulento. Enquanto o WhatsApp sempre se comunicou e cooperou com as autoridades brasileiras, o Telegram ignorou inúmeras tentativas de contato e chegou a ser intimado pelo Supremo Tribunal Federal, ameaçando a suspensão do app no Brasil caso não cumprisse com uma determinação do Ministro Alexandre de Moraes em meados de março.

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