É uma tecnologia recente, mas não necessariamente inédita. Na CES 2018, a Samsung apresentou a The Wall, TV de apenas 146 polegadas baseada em microLED, basicamente, um painel constituído de milhões de LEDs microscópicos que, apesar disso, podem emitir luz própria. Telas do tipo podem ter mais brilho que o OLED e melhor relação de contraste que o LCD, por exemplo, sem contar que o consumo de energia tende a ser otimizado em comparação a essas tecnologias. Se há tantas vantagens, demorou para a Apple e outros fabricantes adotarem o microLED de vez, certo? Mais ou menos. Um dos grandes problemas da tecnologia atualmente diz respeito à escala: é difícil fabricar painéis microLED massivamente sem que haja descontrole dos custos, para citar uma das dificuldades. Mas, aparentemente, a Apple está determinada a contornar as limitações. A Bloomberg afirma que a companhia está desenvolvendo e testando painéis microLED em uma fábrica (nem tão) secreta na região de Santa Clara, na Califórnia. A empresa quase desistiu da tecnologia, mas avanços recentes nas pesquisas teriam dado fôlego ao projeto. Esses avanços não seriam suficientes para telas microLED equiparem a próxima geração do iPhone — chegar a esse estágio pode levar de três a cinco anos. Em compensação, os pesquisadores teriam conseguido no final de 2017 desenvolver telas adequadas para o Apple Watch, sugerindo que talvez essa linha seja a primeira a receber a tecnologia. Previsão? Confirmação? Até agora, nada. A Apple não comenta o assunto. Mas estima-se que cerca de 300 engenheiros trabalham no projeto, todos sob liderança de Lynn Youngs, nome realmente importante para a companhia: ele foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da tela sensível a toques do primeiro iPhone e do iPad, entre outros projetos.

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