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A decisão foi divulgada em uma carta destinada a Daniel Ek, CEO do Spotify. Além de Zukerman, o documento é assinado por Blythe Terrell, editora do programa. O trecho mais marcante da carta diz o seguinte: O documento tem um peso importante porque o Science Vs é bastante popular. Além disso, o podcast é produzido pela Gimlet, empresa de mídia que o Spotify comprou em 2019. Como o próprio nome descreve, o Science Vs é um podcast sobre ciência. Na carta, Zukerman e Terrell explicam que o Spotify deu a elas os recursos necessários para publicar informações precisas sobre o coronavírus. Por conta disso, eles chegaram a incentivar seus ouvintes a migrarem para o Spotify. Essa relação esfriou no fim de 2021. “O apoio do Spotify ao podcast de Joe Rogan foi como um tapa na cara”, disse a dupla. Zukerman e Terrell se referem a um episódio publicado por Rogan — um podcaster que registra cerca de 11 milhões de ouvintes por programa — que contém informações imprecisas a respeito da COVID-19 declaradas pelo cientista Robert Malone. Não é a primeira vez que Rogan abre espaço em seu podcast para falas negacionistas sobre a COVID-19. Em um dos episódios anteriores, ele chegou a não recomendar a vacinação para pessoas saudáveis.

A gota d’água

Embora Rogan tenha outros episódios controversos, a gota d’água foi mesmo o programa com Malone. Como forma de protesto pelo episódio não ter sido removido do Spotify, o cantor Neil Young tirou as suas músicas da plataforma, decisão que vem sendo seguida por outros artistas, como a cantora Joni Mitchell. Também há um movimento de usuários boicotando o serviço. Diante da pressão, Daniel Ek publicou uma carta em que promete, basicamente, deixar as regras da plataforma mais transparentes para produtores de conteúdo e exibir avisos em conteúdos sobre COVID-19 que levam a um hub de informações confiáveis sobre a doença. Mas, como o episódio problemático do podcast de Rogan não foi banido, as medidas anunciadas pelo CEO do Spotify são vistas por muita gente como insuficientes. Zukerman e Terrell estão entre essa turma. A dupla reconhece que moderar conteúdo em uma plataforma tão grande como o Spotify é um desafio, mas entende que, apesar disso, a companhia “tem a responsabilidade de fazer mais”. O Science Vs terá um episódio para mostrar que discussão entre Rogan e Malone sobre vacinas para COVID-19 tem detalhes “repetidamente retiradas do contexto”, promete a dupla. Curiosamente, o Spotify não se opôs à ideia. Pelo contrário: um dia após a publicação da carta, Zukerman revelou que a empresa quer trabalhar com elas. “Parece um passo na direção certa”, completou.

Podcast problemático continua no Spotify

Não há nenhum sinal de que o podcast de Rogan sofrerá algum tipo de punição, porém. Para o Spotify, podcasts são essenciais para o seu modelo de negócio por manterem uma base recorrente de usuários e atraírem anunciantes, por exemplo. Isso explicaria a resistência a medidas mais enérgicas contra episódios polêmicos ou claramente problemáticos. Podcasts são tão importantes para o Spotify que a companhia mantém acordos milionários com determinados programas. Estima-se que a empresa fechou um contrato de aproximadamente US$ 100 milhões com Joe Rogan para o seu podcast ser exclusivo da plataforma, embora esse valor nunca tenha sido confirmado por nenhuma das partes. Com informações: Engadget, Ars Technica.

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