Até 2019, o Google terá três novos cabos subaquáticos de fibra óptica, ligando áreas do Oceano Pacífico até o Mar do Norte, onde os concorrentes não têm projetos similares.

Estes são os projetos:

o Curie terá 10 mil km e vai conectar Los Angeles ao Chile, onde o Google construiu um data center em 2015;o Havfrue (dinamarquês para “sereia”) terá 7 mil km, vai ligar a costa leste dos EUA até a Dinamarca e a Irlanda, e terá capacidade compartilhada com o Facebook;o HK-G terá cerca de 4 mil km e vai conectar Hong Kong a Guam, ilha americana no Oceano Pacífico, integrando-se a outros sistemas de cabo que ligam Austrália, Ásia Oriental e América do Norte.

O objetivo não é apenas acelerar a transferência de dados; é redirecionar usuários para servidores em outros locais do mundo, caso uma região fique sobrecarregada ou sofra algum problema. O Google diz que os investimentos devem custar centenas de milhões de dólares, mas valem a pena: é a melhor forma de concorrer no mercado de computação em nuvem, que rende bilhões de dólares. “Eu preferiria não ter que estar no ramo de construção de cabos”, diz Ben Treynor, vice-presidente da plataforma de nuvem do Google, ao Wall Street Journal. No entanto, “não havia muitas opções boas” para avançar em cloud computing na Austrália e América do Sul.

Vale lembrar que o Google está preparando três cabos no Brasil:

o Monet tem mais de 10 mil km e conecta as cidades de Santos (SP) e Fortaleza a Boca Raton, na Flórida (EUA);o Tannat tem 2 mil km e liga Santos a Maldonado (Uruguai);o Júnior tem 390 km e vai do Rio de Janeiro até Praia Grande.

Com informações: Google, Wall Street Journal.

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